terça-feira, 14 de outubro de 2008

Poema sobre Goiatuba

27-Você sabia?

Garanto que não cabe neste verso
O poema o poema que arrebenta no meu peito.
Invoco a rima mais bonita do universo
Ao tempo da poesia sem defeito.
Tua glória, o teu povo e teu progresso,
Um a um, vou declamando e não tem jeito,
Boa terra, o teu valor é tão expresso
Ante o qual eu me debruço neste feito

Onde irei tanger a lira em teu louvor!...

Como posso decantar tua beleza,
Logo eu que nada tenho e não suo nada.
Assim mesmo vou tentando e com certeza
Rimarei no teu encanto esta balada,
Igual ao canto de um clarim em alvorada
Mansamente acordando a natureza.

Dou-te agora a simpatia que em mim há,
Ou a tuba do valente índio Goiá.

Gostei muito de ver-te assim crescendo,
Unida, majestosa e altaneira,
És a dádiva que Deus ficou devendo
Redimindo-se da velha Bananeira
Reservou todo este brilho à tua gente
Este canto, Goiatuba, é um presente,
Imensamente teu e prazenteiro,
Recebe, pois, que irei ficar contente,
Os versos do poeta forasteiro.

Autor: Ostecrino Lacerda